Expectativas da Escola Paulista de Medicina para o Comitê de Ensino, Pesquisa e Extensão – Hospital São Paulo – HU da Unifesp
Por: Prof. Dr. Manoel João Batista Castello Girão, Prof. Dr. Fúlvio Alexandre Scorza, Prof. Dr. Marcelo Cunio Machado Fonseca
Hoje a Escola Paulista de Medicina vive um momento ímpar.
Participar da direção desta importante instituição durante a pandemia nos coloca diariamente em enfrentamentos que jamais poderíamos imaginar se não tivéssemos o Complexo Hospital São Paulo/HU como espaço de ensino, pesquisa, extensão e assistência.
Durante os 88 anos de história, EPM e o HSP dividiram dificuldades, angustias e também vitórias e inúmeras superações. Mas nada se compara ao dia-a-dia destes últimos dois anos, quando pudemos robustecer aquilo que é mais importante para uma unidade de ensino voltada inteiramente à saúde: a atenção ao outro.
Constituir um Comitê de Ensino, Pesquisa e Extensão (CoEPE) é a consolidação de um projeto em plena consonância com a atual gestão. Os estudantes da graduação se mostraram amadurecidos e aptos ao enfrentamento de crises desta monta ao criarem o Voluntariado.
Este projeto, o Voluntariado, determinou um novo norte nas discussões da formação profissional, em especial no que tange à visão e prática que desejamos ver a cada dia no hospital, à necessidade de compreender a interprofissionalidade, onde nossos alunos possam, na prática, construir uma formação sólida e responsável e assim vivenciar no hospital um diálogo perene entre todos os cursos de graduação do Campus São Paulo. Esta experiência abre a possibilidade de se ter uma linha condutora que nos provoque a cada dia pensar num novo projeto assistencial, onde a defesa do SUS sempre seja nossa bandeira.
O CoEPE poderá potencializar e permanentemente qualificar nossas produções acadêmicas que sempre foram referência para o país. Para que isso seja possível e tenha continuidade se faz necessário um corpo de pesquisadores e profissionais capazes de vislumbrar um futuro que prime pelos avanços tecnológicos, sem abandonar o caráter humano da assistência.
Por meio do CoEPE a Extensão também conseguirá avançar de forma extraordinária. Para o processo de curricularização, teremos um campo fértil para práticas extensionistas dentro do complexo hospitalar e na assistência às comunidades vulneráveis. E a inserção dos nossos estudantes em cenários que provoquem uma imersão na realidade fora dos bancos escolares os levarão a reflexões acerca da saúde que desejamos e precisamos para o nosso país, formando um profissional que possa não somente problematizar, mas também tomar atitudes proativas e, desta forma, contribuir para uma sociedade mais justa e equânime, cumprindo assim o papel da universidade em seus cenários de ensino, pesquisa, extensão e assistência.
Todos os nossos cursos, Medicina, Biomedicina, Fonoaudiologia e as Tecnologias – Oftálmica, Radiológica e em Informática em Saúde, possuem o compromisso em ajudar no processo de discussão, elaboração e implementação de ações desenvolvidas pelo CoEPE. A participação ativa dos nossos cursos que contam com a excelência e qualidade de nossos servidores docentes e técnicos administrativos em educação contribuirá para a consolidação de um Hospital Universitário no qual o tripé universitário tenha vida e resulte em profissionais bem formados e preparados, pesquisas importantes e de interesse para o país, assim como assistência de quilate à sociedade brasileira.
Prof. Dr. Manoel João Batista Castello Girão Diretor da Escola Paulista de Medicina |
Prof. Dr. Fúlvio Alexandre Scorza Vice-Diretor da Escola Paulista de Medicina |
Prof. Dr. Marcelo Cunio Machado Fonseca Chefe de Gabinete da Escola Paulista de Medicina |